Este Espaço

Criei este espaço para dividir, meus momentos, meus sonh os, minhas fantasias e meus desejos com vocês. Venham me conhecer.
Parei de escrever um Blog que tinha, com um ex-companheiro,
(http://meninalevadamestreferreiro.blogspot.com.br) ,sobre nossas experiências e nossa vida sexual, vida no meio liberal e no meio BDSM, com o fim do relacionamento, abandonei definitivamente o BDSM, resolvi importar algumas coisas do antigo Blog pra explicar todo este meu processo de transformação. De deixar de ser uma mulher submissa, mas infeliz, e me tornar uma mulher livre, mas feliz. SIMPLES ASSM.

sábado, 2 de novembro de 2013

Louco Desejo





A festa estava cheia, muita gente bonita, alto astral rolando, musica eletrônica tocando. Carol estava livre, literalmente, pra dançar e curtir a vida como sempre um dia quis fazer. De olhos fechados, movimenta-se ao som da musica, sentindo a batida entrar na sua alma livre, leve e solta. Vestido curto, ar provocante, hoje a noite era sua.

Deu uma circulada pelo salão, distribuindo charme e sorrisos. Resolveu ir para o meio da pista, chamava atenção de todos a sua volta, gostava disso… Olhares desejando e seguindo seus passos. De repente, ela o avistou. Lindo, todo vestido de preto. Adorava homens de preto! E estava absolutamente sozinho! Tinha uma queda por esta pessoa, já se conheciam de longa data, mas jamais tiveram um momento a sós. Ela secretamente sempre o desejou, mas era um homem proibido. Rolava uma paquera, mas sempre discreta. Verificou se havia presença de algum perigo na volta, mas acabou perdendo ele de vista. Em vão, procurou entre os presentes e não conseguiu achá-lo.

Ele apareceu a seu lado inusitadamente, olhou-a nos olhos e nada falou. Começaram a dançar. A música acelerava e seus corpos moviam-se juntos, cada vez mais perto. Ele a segurou pela cintura, ela gostou, encostando sua bunda no quadril dele. Depois de tanto tempo, ali estavam os dois, como se fossem estranhos, mas ao mesmo tempo, íntimos. A cada movimento sentia-o mais excitado. Seu dançarino começou a dançar com as mãos, descendo pelo seu corpo, passando por seus seios e apertando-os com força. Ela deixou que ele fizesse o que tivesse vontade e inclinou a cabeça para trás, por puro prazer. Há muito tempo desejava isso em seus sonhos. Sempre tinha sido a “certinha” da família, agora chegou a vez de cometer uma loucura.

Este homem misterioso entendeu isso como um “sim” para que prosseguisse. Foi então que ele desceu sua mão até a barra do vestido, subiu por dentro dele. Surpreendeu-se com a falta de sua calcinha. Ela riu. Todo mundo dançava e se divertia… No escuro, quebrado apenas pelas luzes de efeito, os dois aproveitavam para provocar um ao outro.

Ele enlouqueceu com a ideia sugerida pelos olhares maliciosos que ela lhe lançava. Puxou-lhe o cabelo, beijou-lhe o pescoço, pressionou seu quadril atrás dela. Toda sua excitação estava evidente e era difícil disfarçar.

- Vamos até aquele cantinho, menina! Eu sei que você quer…

E foram para o canto mais escuro da festa, onde quase não havia ninguém, a não serem alguns casais de namorados em seus momentos mais quentes. Com pressa, subiu seu vestido até sentir a pele de Carol nua e exposta. Ela começou a rebolar ao som da música em frente ao seu “mastro”. Momento quente! Abriu o cinto, a calça, colocando seu membro livre também. Encostando-se a seu bumbum rebolaram juntos, até que ela arrebitou e implorou por mais. Ele rapidamente tirou a camisinha do bolso e colocou com maestria. Por trás, para não ficar tão evidente, tocou-a com os dedos… Completamente molhada! Penetrou-a com força, rebolando ao som da batida, ela gemeu, ele continuou. Puxou-lhe sem cerimonia seu mamilo já endurecido, um misto de dor e prazer, deixando-a completamente fora de si. Mordeu seu pescoço e quase a fez gozar.

Ficaram assim durante um bom tempo. De vez em quando paravam, porque surgia um ou outro por ali para espairecer. Era engraçado, pois eles não podiam sair do lugar… Ele com as calças levemente baixadas, ela com o vestido erguido na parte traseira. Ele aproveitava o momento de tensão (e tesão!) para mexer seu membro dentro dela, sem mexer o quadril. Loucura! Até vir aquele momento em que nada mais se segura… Continuou movimentando-se até que gozaram juntos. Se alguém percebeu, foi muito discreto. O ambiente estava propício e muito escuro.

Os dois ainda ficaram um bom tempo abraçados, quietos, curtindo o “depois”. Então, sem nada a dizer, sorriram um para o outro e cada um seguiu seu caminho. Ela sabia que não poderia tê-lo outra vez. Momentos assim não se repetem mais. Nomes só acabariam com encanto desta noite enlouquecida e perfeita.

Escrito por Glenna Ward

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