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Criei este espaço para dividir, meus momentos, meus sonh os, minhas fantasias e meus desejos com vocês. Venham me conhecer.
Parei de escrever um Blog que tinha, com um ex-companheiro,
(http://meninalevadamestreferreiro.blogspot.com.br) ,sobre nossas experiências e nossa vida sexual, vida no meio liberal e no meio BDSM, com o fim do relacionamento, abandonei definitivamente o BDSM, resolvi importar algumas coisas do antigo Blog pra explicar todo este meu processo de transformação. De deixar de ser uma mulher submissa, mas infeliz, e me tornar uma mulher livre, mas feliz. SIMPLES ASSM.

sábado, 23 de novembro de 2013

Sexo: pessoas resolvidas na cama, não se metem na vida dos outros


  
Isabel Vasconcellos Caetano - WMulher

A maioria dos infelizes tem muita dificuldade para engolir ou desejar a felicidade alheia. A inveja, o ciúme exacerbado, a maledicência e outras pérolas do pensamento negativo são sempre fruto de uma infelicidade crônica.

Não é diferente quando se trata de sexo.

Embora, hoje em dia, todo mundo finja ser sexualmente feliz (porque é isso que está na moda) dá para ver claramente a infelicidade sexual nas fofocas do dia a dia. Quem condena a vida sexual de alguém, pode ter certeza, está mal na sua própria.

Homens, por exemplo, contam muita vantagem, vivem falando do seu próprio desempenho, mas a maioria deles faz sexo por alívio e não por prazer. Já que, neles, a necessidade sexual é mais premente do que em suas companheiras (que precisam de mais estímulos do que os machos para ver desperto o desejo), eles vão direto ao fim, ao objetivo. Ou seja: dão uma metidinha rápida para se aliviar, viram para o lado e dormem, deixando a mulher a ver navios.

Mulheres, por exemplo, vão para a cama pelos mais variados motivos, e, dentre esses motivos, raramente está o prazer delas mesmas. A maioria faz amor para dar prazer ao companheiro e não buscando o seu próprio. Outras vão para a cama por interesses vários: por dinheiro, para manter o amante que as sustenta ou lhes dá a falsa sensação de serem amadas etc.

A barra sexual é tão pesada (que o digam os profissionais da saúde que trabalham em serviços de ajuda sexual) que faz com que a maioria das pessoas esteja, hoje, mal resolvida sexualmente.

Todos mentem. Afinal, o sexo está supostamente liberado. Campeia solto na mídia e, se até algumas décadas passadas era vergonhoso ter prazer, hoje o vergonhoso é admitir que não se tenha.

É claro que existe muita gente que é feliz na cama. Mas, não se iluda, são as exceções que confirmam a regra.

Atrás de todo discurso repressivo e moralista está a infelicidade sexual. Quem se escandaliza com o comportamento dos outros, quem odeia homossexuais, quem condena o outro por sua vida sexual, certamente é insatisfeito. As pessoas bem resolvidas absolutamente não se metem na vida dos outros. A elas pouco importa as opções sexuais das outras pessoas. Só os infelizes, os reprimidos, os que se sentem de alguma maneira culpados por seus desejos e fantasias, é que estão dispostos a condenar o outro, a atirar a primeira pedra.

Por isso seria bom que nós todos, antes de sair ditando regras para o comportamento dos outros, examinássemos os nossos próprios preconceitos, encarássemos as nossas próprias limitações e fantasias sexuais, o sexo é a maior força criativa da natureza.

Todo o ser humano, independentemente de suas convicções morais e religiosas, tem, sim, direito ao prazer. E esse é um direito que se conquista.

Isabel Vasconcellos é produtora e apresentadora do Saúde Feminina (de segunda a sexta, meio dia, na Rede Mulher de TV) e autora de vários livros, entre eles "Sexo Sem Vergonha", Ed. Soler.

Fonte: Isabel Vasconcellos Caetano - WMulher

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