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Criei este espaço para dividir, meus momentos, meus sonh os, minhas fantasias e meus desejos com vocês. Venham me conhecer.
Parei de escrever um Blog que tinha, com um ex-companheiro,
(http://meninalevadamestreferreiro.blogspot.com.br) ,sobre nossas experiências e nossa vida sexual, vida no meio liberal e no meio BDSM, com o fim do relacionamento, abandonei definitivamente o BDSM, resolvi importar algumas coisas do antigo Blog pra explicar todo este meu processo de transformação. De deixar de ser uma mulher submissa, mas infeliz, e me tornar uma mulher livre, mas feliz. SIMPLES ASSM.

domingo, 29 de setembro de 2013

24/7, Consensual não-consensual, TPE


24/7, Consensual não-consensual, TPE

Uma relação-BDSM pode apresentar vários graus de profundidade. Pode ser apenas virtual no início e depois ir evoluindo e cada vez ficando mais intensa.

Quando uma relação sai do virtual e passa para o real, geralmente acontecem sessões esporádicas entre o casal e com o tempo, caso eles desejem isso, a relação pode chegar a ser full time, 24 horas por dia, 7 dias por semana, daí a expressão 24/7, embora talvez melhor expressão fosse 24X7.

Nessa relação o vínculo-BDSM é integral; a despeito de não ocorrerem sessões e práticas o tempo todo, o domínio persiste, sendo que certos ritos e atitudes podem ser convencionadas para momentos mais descontraídos, quando não se está em sessão.

Não se está dizendo que a escrava ficará recebendo chibatadas ou sendo amarrada o tempo todo, mas sim que o tempo todo tal pessoa estará à disposição do TOP, que poderá requisitá-la para alguma prática que o satisfaça a qualquer hora. Parece requisito essencial do 24/7 que o casal more junto ou ao menos muito próximo, de modo que o dono possa dar ordens à escrava quando quiser.

No 24/7 ainda existem as safewords: a escrava pode se negar a fazer práticas específicas se isso ferir seus limites.

O próximo estágio em termos de entrega é uma relação “consensual não-consensual”, em que a escrava pode até expor seus limites (ou deixar que o TOP vá descobrindo), mas em que ela não poderá usar uma safeword para recusar determinadas ordens. O único direito que a escrava tem é de sair da relação, de “pedir para sair”, todavia, enquanto estiver nessa relação, terá de obedecer qualquer ordem de seu dono. Destarte, nesse nível de intensidade, a escrava tem de escolher bem o dono a quem se submeterá porque estará inteiramente a seu dispor, facultado a ela o direito de desistir da relação como um todo, conforme dito acima.

O tipo de relação supracitada se costuma chamar TPE – Total Power Exchange (Troca Total de Poder): todo poder é conferido ao TOP, que deve saber usá-lo de modo a adequar suas ações ao São e Seguro.

Entretanto, existem variações desse tipo de relação, em que os participantes resolvem convencionar que nenhum deles ou que somente a escrava não poderá dizer que quer sair, que desiste da relação como um todo. Esse tipo de relação, que nega o direito de desistência da escrava ou da escrava e do dono, é errada e ilegal, pois todo ser humano tem o direito de escolher com quem conviver e se relacionar, sendo um direito inerente a nossa condição de seres humanos.

Logo, ao menos o direito da escrava e/ou do dono acabar com a relação deve ser preservado e mantido intocado.

Fonte Wikipedia

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