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Criei este espaço para dividir, meus momentos, meus sonh os, minhas fantasias e meus desejos com vocês. Venham me conhecer.
Parei de escrever um Blog que tinha, com um ex-companheiro,
(http://meninalevadamestreferreiro.blogspot.com.br) ,sobre nossas experiências e nossa vida sexual, vida no meio liberal e no meio BDSM, com o fim do relacionamento, abandonei definitivamente o BDSM, resolvi importar algumas coisas do antigo Blog pra explicar todo este meu processo de transformação. De deixar de ser uma mulher submissa, mas infeliz, e me tornar uma mulher livre, mas feliz. SIMPLES ASSM.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Você também sonha ser infiel?



Mais de 35% das pessoas sonham ser infiéis:

A mente do ser humano transita entre recordações, idéias, pensamentos e sensações - e, de vez em quando, algumas fantasias. Por isso, é comum que mulheres imaginem aventuras românticas que têm como protagonista um homem que nada tem a ver com seu parceiro.
A "infidelidade platônica" é tão comum que, de acordo com uma pesquisa realizada pela American Association for Marriage and Family Therapy (Associação Americana de Casais e Terapia Familiar), 45% dos homens e 35% das mulheres já tiveram, ao menos uma vez, um vínculo desse tipo, com um "encantamento" que pode durar anos - se for com uma pessoal real -, sem nada de concreto, a não ser uma grande energia sexual.

Mas a dúvida é: será que só o fato de ter esses pensamentos torna alguém um traidor? Afinal, durante esses devaneios amorosos não há contato físico, apenas o jogo de sedução, de faz-de-conta.
A pessoa desejada, aliás, pode nem existir ou ser um amor de colégio, um professor ou mesmo um ator de cinema.

O ponto positivo dessas fantasias é dar um sabor a mais ao cotidiano. É o que pensa Andrea, que há um tempo mantém um amor secreto - e platônico. "Quando adolescente, me encantei com o amigo do meu irmão, porque era muito mais velho do que eu. Nunca tivemos nada, ele foi morar no exterior e, agora, já tem família, mas ainda está bastante presente nas minhas recordações.

"Andrea nunca confessou essa atração e, embora compartilhem algumas festas de família, o contato entre os dois nunca passou disso." Nos vimos no batizado do meu sobrinho e conversamos muito, porque sei que ele não é indiferente a mim, mas nunca vamos transpor essa barreira. É engraçado, mas sinto que, se acontecesse alguma coisa de verdade entre nós, a magia acabaria. O especial é essa tensão, que, uma vez real, deixará de ser minha fantasia".

Cristina compartilha da mesma opinião, pois se sente atraída pelo chefe. "Desde a primeira vez que o vi, achei que era bem interessante. Adoro trabalhar com ele. Todas as mulheres do escritório o acham bonito. Ele sabe que é encantador e se exibe, enquanto eu fico imaginando situações em que estamos presos no elevador, por exemplo. Mas são apenas idéias. Eu nunca seria infiel ao meu marido", garante.

Sonhos não mentem e merecem atenção

O psicólogo Sergio Valencia explica que esse tipo de fantasia é próprio do ser humano, que vive nas dimensões do racional, do instintivo, do intuitivo, do imaginativo e do emocional. Portanto, o especialista não considera esse ato uma infidelidade, uma vez que, segundo ele, é recorrente e normal imaginar outros parceiros sexuais na hora da intimidade.

"Os sonhos podem se transformar em fantasias se adquirirem um caráter sexual. A diferença ocorre quando passa do pensamento para a realização. Se alguém planeja uma situação, por exemplo, já não obedece mais à dimensão do imaginário, mas a uma decisão racional", ressalta Sergio.

Dessa forma, é possível observar as belezas do mundo masculino, sem culpa, desde que não se criem estratégias para que esses sonhos se cumpram. Isso a levaria a ficar a um passo da infidelidade.

Vale lembrar, porém, que os sonhos não mentem. "Geralmente, esses pensamentos indicam que a relação do casal sofre de alguma carência e favorecem a fantasia e o escape da realidade. Por outro lado, produz-se uma situação de negação, o que pode aumentar o problema original."

Com base em sua experiência clínica, o psicólogo conta que as pessoas que vivem esse tipo de situação estão acostumadas a terem carências afetivas com seus parceiros, porque idealizam a relação. Quando passam da etapa do encantamento para a da manutenção, sentem que deixaram de amar.

Os estudiosos explicam ainda que os adeptos do amor platônico vivem em busca da novidade e de uma relação sem defeitos ou problemas. Por isso, Sergio Valencia adverte: "Em um relacionamento, o que importa não é só o amor. É essencial haver respeito, confiança e cumplicidade", diz. Portanto, para o psicólogo, se a pessoa sonhadora tem tudo isso com o parceiro, não deveria arriscar o que conquistou em troca de uma ilusão", conclui.

A recomendação, portanto, é sonhar sempre, mas sem deixar que isso afete a sua vida e a de seu parceiro. A não ser se o sonho for dos dois...

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